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Fernando Echevarría, poesia, mar e chocolate

A Hora do Chá

No piso superior da Tavi, sentado numa mesa a um canto, perto da janela, é onde encontramos o poeta Fernando Echevarría, de bigode farto e elegante. É para aqui que vem praticamente todos os dias, bem cedo. Gosta da vista para o mar e aprecia, sobretudo, o sossego.

Nasceu em Santander, em 1929, filho de pai português e mãe espanhola. Em 1931 os seus pais mudaram-se para Gaia onde fez os seus estudos até ao ensino secundário e cursou Humanidades. Voltou a Espanha para estudar Filosofia e Teologia e, depois, foi professor de português no Colégio de Gaia. Entretanto casou-se e mudou-se para Paris onde viveu durante várias décadas. Atualmente vive na zona da Cantareira, na Foz.

Lançou o seu primeiro livro em 1956 e já publicou em diversas revistas literárias como "Colóquio/Letras", "Hífen" e “A Phala”. A sua poesia já lhe valeu diversos prémios, entre os quais o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio António Ramos Rosa, o Grande Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen e, mais recentemente, o Prémio Literário Casino da Póvoa.

Já frequentava a Tavi antes das remodelações, ainda o piso superior não existia. “Depois habituei-me a vir para este cantinho, para esta mesa". Gosta deste lugar por causa da vista privilegiada para o mar e também pela serenidade que aqui se sente. 

Fernando Echevarría não gosta de “doces que sejam muito doces”, prefere os salgados. Mas, dos tempos que passou em Espanha, ficou-lhe a memória do chocolate quente acompanhado com churros. Ficou, portanto, deleitado quando descobriu que na Tavi também se servia chocolate quente. “Há uma senhora, que é amiga minha, e uma vez encontramo-nos em Santiago de Compostela […] e eu levei-a para comer o chocolate com churros. Um dia viemos aqui e ela lembrou-se do chocolate. Eu perguntei-lhes se eles faziam e eles disseram que sim!”, conta.

Fernando nunca perdeu o hábito de escrever em papel. Já comprou um tablet, mas continua a preferir o método de escrita mais tradicional. Tem também o hábito de anotar o local onde se encontra na altura em que está a escrever. “Este é de hoje. Ponho sempre o sítio onde estou a escrever. Fica tudo registado”, diz, enquanto mostra um dos seus poemas. Em casa estão várias folhas escrevinhadas com o nome da Tavi.

Esperamos que estas páginas continuem a multiplicar-se e que Fernando Echevarría se sinta em casa sempre que vem visitar a nossa confeitaria.

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